Sororidade é um termo que ganhou bastante popularidade nos últimos anos, especialmente entre as mulheres.
No entanto, é importante lembrar que a sororidade não é sinônimo de concordância cega com tudo o que as outras mulheres fazem ou dizem. Muito pelo contrário, a sororidade verdadeira se baseia em um diálogo aberto, ético e honesto, no respeito às diferenças e na crítica construtiva.
Isso significa que é perfeitamente possível praticar a sororidade sem ter que concordar com o que está errado. Fugindo de movimentos de egos para destorcer a ética.
A sororidade não exige que sejamos todas iguais, mas sim que nos respeitemos e nos apoiemos mutuamente, reconhecendo que cada uma tem sua própria suas próprias lutas.
Além disso, é importante lembrar que a sororidade também implica em responsabilidade em todos os níveis. Quando vemos outras mulheres agindo de forma equivocada, é nosso dever falar, e não se calar, além de agir de forma a corrigir essa postura.
Isso não significa que devemos atacar ou julgar, mas sim que devemos chamar a atenção para os problemas e buscar soluções.
A sororidade não é um conceito fácil de se praticar, especialmente em um mundo que ainda é marcado por desigualdades e opressões de gênero.
No entanto, é importante lembrar que a união e o apoio mútuo, podem ser extremamente poderosos na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Para praticar a sororidade de forma efetiva, é preciso estar disposta a ouvir, a aprender e a reconhecer nossos próprios preconceitos, erros e privilégios.
Por fim, é importante lembrar que a sororidade não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para alcançar um objetivo maior: a igualdade de gênero e o fim das opressões. Quando praticamos a sororidade verdadeira, estamos contribuindo para a construção de um mundo mais justo e igualitário para todos independente de gênero.